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A experiência humana / O encontro com Cristo - posted by guest on 20th May 2020 11:38:04 PM

    A Experiência Humana

  Todos nós, um dia, n’um certo momento, já nos perguntamos:

  _É possível ser feliz?

  _Por que existe o sofrimento e a morte?

  _ Por que eu existo?

  _Por que, no fundo, vale a pena viver?

  Essas perguntas estão enraizadas profundamente no nosso ser. Não é possível tirá-las, pois elas formam a nossa pessoa.

  Juntamente com essas perguntas há um grande desejo de resposta, um conjunto de exigências às quais podemos dar vários nomes: exigência de Felicidade, exigência de Liberdade, exigência de Verdade, exigência de Justiça, exigência de Beleza, exigência de Amor.

  Quanto mais descobrimos nossas exigências, tanto mais tomamos consciência de que não podemos satisfazê-las por nós mesmos, nem o podem os outros, homens como nós.

  Sentimo-nos impotentes e sós. A solidão verdadeira não provém do fato de se estar fisicamente só, mas da descoberta de que um problema fundamental nosso não encontra resposta em nós ou nos outros.

  O nosso destino é a solidão? Não posso ser verdadeiramente feliz?

  Preciso de alguém: maior do que eu, maior do que os outros, que possa me ajudar. Como uma pessoa sozinha no deserto: a única coisa que pode fazer é esperar que venha alguém.

  Cristo se apresenta assim: Um Outro, que vem, surpreendentemente, ao nosso encontro. Responde às minhas perguntas e satisfaz as minhas exigências mais profundas.

  Vamos verificar!

    O Encontro com Cristo

  Para conhecer uma pessoa, ser sua amiga e confiar nela, é preciso tempo e convivência. Jesus Cristo é uma pessoa. Para conhecê-Lo, amá-Lo e confiar nEle é preciso conviver durante algum tempo. Quanto mais convivemos, maior a nossa certeza sobre Ele.

  Nós queremos encontrar e conhecer Jesus hoje. Como fazer?

  Vamos examinar, para começar, como foi o encontro com os primeiros apóstolos. Aqui está o primeiro relato histórico:

  “No dia seguinte, João se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. Ao ver Jesus que passava, disse: _’Eis o Cordeiro de Deus’. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Jesus voltou-se e, vendo que o seguiam, disse-lhes: _’Que buscais?’. E eles responderam-lhe: _’Rabi, onde moras?’. Disse-lhes: _’Vinde e vede.’. Então, eles foram e viram onde morava, e permaneceram com Ele naquele dia. Era a hora décima, aproximadamente”. (Jo 1,35-39).

  Um deles é o historiador que narra o fato, e que, já com cem anos, recorda perfeitamente o detalhe da hora. Porque aquele fato marcou para ele uma nova vida.

  Os discípulos ficaram tão tocados pelo que Ele diz, pela maneira como os olha, que O aceitam imediatamente, ou seja, concedem-Lhe sua confiança. Justamente o capítulo seguinte do Evangelho conta o milagre das Bodas de Caná, e termina assim: “... Jesus fez o primeiro milagre ... e os seus discípulos creram nEle” (Jo 2,11). Isso demonstra que o acontecimento não se tornou claro para eles imediatamente.

  E assim, mesmo depois desse milagre, outras vezes o Evangelho registra: “ ... e os seus discípulos creram nEle”. Realiza-se um aprofundamento que conduz o homem àquele grau de segurança pelo qual a um certo momento é persuadido: ele tem certeza.


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