24/07/2020

Recepção, Habbuck Hotel

 O ano é 2020 e o mundo parece cada vez mais negro. Escrevo esta carta com o coração pesado, a humanidade está cada vez mais extremista e intolerante com o outro, a paz nunca esteve tão perto de acabar. Talvez a paz até nem exista, afinal, como é possível dizer que vivemos em paz se há países a serem bombardeados cerca de 70 vezes ao dia?! Escrevo esta carta para as gerações futuras não continuarem a cometer os mesmos erros do passado, a procurarem pela história e não se afundarem na ignorância, um povo ignorante é um povo que não luta pelos seus direitos. Sejam tolerantes com as pessoas ao seu redor, independentemente da sua cor, sexualidade ou género. Não há absolutamente nenhum motivo para espalhar ódio em alguém apenas porque ela está a viver a sua vida, a ser ele mesmo. Apelo também a tentar diminuir as sociedades mais capitalistas, que suportam o fast food e o fast fashion e arruinam o ecossistema com o plástico gasto e carnes vermelhas. Nenhum dos problemas que apontei será resolvido magicamente, tem de ser uma evolução gradual, que começam em pequenos atos, sejam manifestações, seja ser vegetariano, ser activista ou deixar de comprar comida embalada. Comece pequeno e espalhe os seus ideais de um modo respeitador. A paz tem de ser alcançada, sem deixar de parte absolutamente ninguém, não esquecendo os países da África subsariana ou do médio oriente. Desconstrua-se, não se nasce a saber tudo sobre todos.

Hooch - Habbuck Hotel