As tartarugas são, dentre todos os seres vivos do planeta Terra, um dos que possuem a maior história evolutiva e, também, maior longevidade, podendo ultrapassar os 100 anos de idade com relativa frequência. Sejam pequenas, médias ou grandes, esses animais são de extrema importância para diversos ambientes marinhos, desde aqueles localizados na costa, como aqueles situados nas zonas abissais, de alta profundidade.

São animais que servem de alimento para outros predadores marinhos, assim como também se alimentam de outros pequenos animais marinhos e plantas, mantendo o equilíbrio da cadeia alimentar. Ademais, são indivíduos que servem de abrigo para outros pequenos animais, especificamente nos seus duros cascos e, por serem animais migratórios, ajudam na troca de energia entre as zonas subpolares e tropicais. Apesar de toda importância, as tartarugas vêm travando uma longa batalha pela sobrevivência contra seu inimigo mais mortífero: o ser humano.

A poluição marinha, na forma inadequada de descarte de resíduos sólidos dos mais diversos tipos, representam uma das, senão a principal ameaça às tartarugas. Não é incomum encontrar reportagens e notícias sobre a morte desses animais causada pela poluição das águas de diferentes formas: ingestão de resíduos, que se acumulam no aparelho digestivo do animal; enroscamento em fios e materiais semelhantes; e derramamento de óleo no mar. A caça predatória e clandestina onde as tartarugas são pescadas junto com outros animais aquáticos também é uma severa ameaça.

O ser humano que mata também deve ser aquele que protege. Diminuir a poluição marinha é de fundamental e vital importância para que esses animais não sejam levados à extinção. Outras importantes medidas para que a vida desses animais seja preservada são a proteção das áreas onde elas depositam os seus ovos, nas praias, e a expansão e valorização de iniciativas como a do Projeto TAMAR, fundamental para a preservação das tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção em território brasileiro.

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