A reforma legislativa do artigo 33 da Hungria apresenta um ar de LGBTQfobia tão visível que torna angustiante saber que uma pessoa que não se difere das outras não tem direito de viver como ela quer. Hoje com todos os direitos de expressão agravados pelos meios de comunicação, é evidente que o preconceito ainda é grande e uma pessoa que não fere ninguém simplesmente por ter se encontrado em outro gênero não ter o direito de alterar seu nome em seus documentos mostra como a sociedade e também especificamente a administração de um país (levando em conta que de 194 opções de voto 69% foram a favor da mudança da lei) se prende ao limite de que não podemos ser livre e vivendo em uma bolha preconceituosa e limitada a ver o mundo de uma boa forma. 

Ser trans é nascer com um corpo biologicamente de um gênero, mas, espiritualmente ter a alma de outro e isso vai além do que pensamos, é mais intenso e profundo e apenas as pessoas que conhecem a si mesmo sabem, contudo não devemos agir com desrespeito e preconceito, o amor e a livre escolha é de todos.

- Lucker