Querida Carrie, 

Começo por te querer desejar o melhor dos aniversários, que este dia te deixe imensamente feliz e que toda a nossa surpresa te faça sentir todo o amor e carinho que temos por ti. Antes de entrar em profundidade no que preparei para ti, gostaria de te de demonstrar o porquê dos arco-íris serem tão apreciados. Primeiramente, por serem um dos mais bonitos fenómenos da natureza - tal como tu - e depois porque simbolizam esperança. Esperança em algo. Neste caso em concreto, demonstraste-me, bem no princípio da nossa amizade, que deter uma certa esperança nas pessoas nem sempre é mau e nem sempre acaba de forma “trágica”, foi algo que me abriu bastante os olhos especialmente devido ao meio em que estamos incluídas. Obrigada por isso. 

Cada cor simboliza algo e apesar de acreditar que toda tu és um bocadinho de cada cor, escolhi o azul para te representar. Tarefa difícil, não irei mentir. 

Tentar descrever-te como uma das cores do arco-íris é algo que me deixou a pensar durante algum tempo mas cheguei finalmente a algo. A cor azul é utilizada para representar a tranquilidade, a serenidade e a harmonia e, para espanto de ninguém, simboliza a água, o céu e o infinito. Não há pessoa nenhuma que represente tão bem estas três características. 

Acredito que tenhas os teus momentos de revolta e de pouca calmaria, todos os mares são bravos, mas a energia que emanas para os outros é de uma paz admirável. A tranquilidade com que falas comigo é de louvar e mesmo que não falemos muito, espero que saibas que te irei apoiar em tudo o que precisares e que comigo terás sempre um ombro amigo onde pousar e desabafar - como uma borboleta.

A serenidade que possuis, utilizando sempre o facto de seres bastante direta mas com a subtil harmonia e cuidado de não seres indelicada, é das coisas que mais admiro. A nossa amizade é algo que prezo enormemente e espero que se mantenha duradoura. 

Um feliz aniversário a uma das maiores personalidades que já conheci e da qual tenho o enorme orgulho de ser amiga. 

Conta comigo sempre, 

Madeleine Krämer.