Ouço o canto das gaivotas, sinto o aroma das flores tropicais e vejo a semblante do rio brilhando pelo simples toque do sol. Os animais falam, as plantas conversam e a diversidade existe. Sem violência, sem inveja, sem favoritismo e sem ira. A paz reina em um vasto bosque entupido de magnólias. Amor, afeto, altruísmo e o riso da cumplicidade compõem a mais bela melodia da valsa lunar. Como não adorar o paraíso?

Infestado de frutas doces e crocantes... Sabe aquela diferença de mordida? “Crack” e “Crunch”? Então, no paraíso não existe fruta murcha ou podre, já que as lagartas avisam se aquela fruta é sua propriedade.

As borboletas, fortes e indestrutíveis, espalham o brilho primaveril com apenas um balançar de asas. Pergunto-me se posso comparar com a purpurina... É magnífico!  

O clima não é quente e nem frio, é uma mistura prazerosa e refrescante. O vento traz a sua melhor qualidade de oxigênio e a água traz a suas gotas mais cristalinas.

Em meio ao bosque, há uma cachoeira diáfana e libertadora que, ao banhar-se, a alma retorna à sua paz primordial. Além disso, a cachoeira é rodeada de pedras preciosas e tulipas coloridas.

O paraíso está além de um simples lugar para o fim, lá está um mundo desejado pelo espírito bondoso e otimista.

O paraíso não é um lugar reinado por um ditador, é um lugar em que todos nós esperamos participar. Um fim com paz, tranquilidade e magnólias... 

Garder Habborn