Com as tecnologias inerentes ao final do século XX, meados dos anos 90, chega nas mãos da população o uso quase irrefreável da internet e suas ferramentas. Com a globalização e a necessidade vital do ser humano de interação e conectividade em rede, começam a surgir meios de comunicação que são capazes de enviar arquivos e mensagens instantâneas para qualquer um localizado no globo terrestre, mas também fora dele.

E a partir dessa velocidade de dados, que é capaz de unir e compartilhar informações, surge um novo problema que, hoje, está cada vez mais perigoso: O roubo virtual. Este, que por sua vez, é capaz de levar pessoas ao ápice, seja pelos danos materiais, como casos de vírus em smartphones e/ou computadores, mas sobretudo morais e psicológicos, como casos de vazamento de fotos íntimas e o cyberbullying.

O Brasil, de acordo com os dados de uma pesquisa elucidada pela Symantec, categoriza o país em sétima posição num ranking mundial de comprometimentos por hackers. Segundo os números, 1 em cada 415 emails em nosso país tem conteúdo malicioso, da mesma forma que 35,7% das URLs compartilhadas dessa mesma forma. Os arquivos com formatos .DOC, .DOT, e .EXE são os mais utilizados para disseminação de malwares.

Tendo em vista o panorama mundial de casos de crimes virtuais na era da virtualização, é preciso que nos coloquemos em situação de alerta. Baseando-nos na Cartilha de Segurança para Internet, do Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT-BR), podemos nos prevenir de atentados cibernéticos.

Alguns desses mecanismos de segurança incluem: Não salvar senhas e alterá-las periodicamente, não fazer downloads em sites suspeitos, assim como o upload de arquivos que não foram previamente solicitados. Tenha e atualize seu antivírus e não adentre à todos os endereços eletrônicos que são direcionados. E o mais importante: não divulgue dados pessoais ou bancários e não mantenha contato com qualquer pessoa online: pessoas são códigos para o sistema, e podem ser qualquer um.