Aqui estou eu novamente, não é verdade? Começo a ser quase como uma sombra que te persegue para onde quer que vás. Mentira, tenho mais que fazer. Mas não poderia ignorar o facto de te ver a cair um pouco mais todos os dias que passam e por isso vim dar uma palavra de apoio e relembrar-te do filho da puta que tu és e do quanto mereces o melhor deste mundo e o próximo.

Somos família, palavras tuas, e sinto que como parte da tua família faz parte do meu trabalho abrir-te os olhos para o quão precioso és, e o valor que tens. Honestamente, nem deveria ter de escrever isto, deverias estar mais do que ciente, mas sei que por vezes nos perdemos nos nossos próprios pensamentos.

Queria começar por te dizer que és luz, Sylas. És luz, és paz, és amor, felicidade, simplicidade, cúmplice. És caos, és um turbilhão de emoções. És tudo do melhor e do pior, não é? O que mais poderíamos querer na vida?

Já te disse várias vezes que o que tenho contigo não vou ter com mais ninguém, nem assim o iria permitir. Aliás, acho que ninguém se equipara a ti, na verdade. Por muito que tentem, ninguém haverá de te substituir alguma vez.

Não gostava de estar a repetir a Magdalena, mas a verdade é que, assim como ela, me sinto extremamente segura contigo. Sinto realmente que poderia enfrentar tudo e todos, ou até cair de um penhasco que lá estarias tu para amparar a minha queda. 

Fazes falta. Fazes mesmo muita falta, Sylas. Assim me despeço.

Cuida-te, anjo.