- Share this text:
A consolidação do Ministério da Magia Europeu - posted by guest on 3rd February 2020 07:48:33 PM
O primeiro governo europeu foi encabeçado pelo Ministro da Magia Europeu Cornelius Fudge, que recebeu poderes gigantescos referentes a magia na Europa. A Confederação Internacional dos Bruxos retirou os assentos dos ministérios que abdicaram de sua independência para dá-los ao recém formado Ministério da Magia Europeu, que tornava-se claramente a maior instituição mágica do mundo. Por uma grande pressão exercida pelo Ministério Mágico Europeu, a Confederação Internacional dos Bruxos decidiu abdicar dos quesitos de representatividade singular, que determinavam que cada governo mágico tivesse apenas um representante na Confederação, dessa forma a Confederação passou a elaborar censos populacionais, dando uma representatividade proporcional a população de cada país.
Esse sistema rapidamente foi quebrado, visto que o Ministério Mágico Europeu detinha quase metade dos assentos da Confederação sozinho, junto com China e Índia, e então a Confederação elaborou limitações de membros, indo de no mínimo 1 membro até 7 membros, por critérios populacionais, aonde países como Estados Unidos, China, Índia, Brasil, Indonésia, México, Nigéria, Japão e Rússia passaram a disputar poder político com o Ministério Mágico Europeu. A Confederação, então, via o número de seus assentos subirem de 85 para 230, uma verdadeira revolução na diplomacia do mundo mágico.
A primeira gestão do Ministério Mágico Europeu, encabeçada por Cornelius Fudge marcou um crescimento no poder político da Europa, que era o enfoque do Ministro. O Ministério também precisou ser formulado, do zero, com novas leis, instituições, departamentos e afins, algo que foi amplamente discutido por todos os Ministérios-membros que abdicavam de sua autoridade central. As mudanças eram amplamente apoiadas pela população, que mais se identificavam como sendo bruxos europeus do que advindos de um país ou outro.
Ainda turbulento, os primeiros anos de formação e execução do Ministério da Magia Europeu foram marcados por episódios de burocratas e oficiais perdidos em seus afazeres ou para quem recorrer, levando o Ministério Mágico Europeu a criar folhetos e guias para os seus próprios funcionários referentes as suas atividades. Além disso, as redes de transporte mágico tiveram inúmeros episódios de congestionamento, uma vez que passaram a ser ligadas por todos os países. As barreiras econômicas, linguísticas e de direito também passaram a serem complicados problemas, levando o Ministério a adotar três línguas comuns: o inglês, o francês e o latim, e a oferecer cursos dessas línguas em suas instituições. Além destes, as Escolas de Magia situadas na Europa, como Beauxbatons, Durmstrang e Hogwarts presenciaram uma superlotação em suas estruturas, fazendo o Ministério da Magia Europeu realizar uma completa reforma educacional, tanto em ordem de proporcionar maior capacidade de atuação para as futuras gerações, tanto quanto consertar erros históricos de um sistema de educação ultrapassado, nessa razão, o Ministério decidiu criar o Instituto de Ensino em Magia Kostova, na Polônia e o Colégio de Magia Gnosis, na Grécia e categorizar os institutos de ensino da magia em quatro critérios: as creches de magia e bruxaria, que seriam de meio-período e para alunos de 9 à 11 anos entenderem o básico de seus poderes mágicos, além de brincadeiras interativas e formas de controlar seu dotes extraordinários, os cursos de ensino em magia, que eram feitos em meio-período e serviam como complementares ao estudo em magia proporcionado pelas instituições, podendo serem realizados em meio-período e variando os conhecimentos e complexidade dos cursos, as escolas, institutos e colégios de magia e bruxaria, que serviam para ensinar os alunos de 11 à 17 anos de idade em magia básica, média e avançada, além de possuirem o critério de servirem populações de vários países, e por fim, as universidades ou faculdades em magia, que serviam para especializar o bruxo em um tópico da magia após sua formação, com cursos durando dois anos e sendo pré-requisito para alguns cargos e posições no Ministério.
Nessa reforma educacional, o Ministério ganhou grande popularidade, fazendo de Cornelius Fudge um líder extremamente popular e consolidando a figura ministerial, que deveria ser ativa, forte e extremamente diplomática. Cornelius procurou sua reeleição para o cargo de Ministro da Magia Europeu, vencendo com folga e solidificando seu nome na plataforma européia de magia. Em seu segundo mandato, porém, o Ministério caiu nas garras de pesadas burocracias e oficializações, engessando o governo e fazendo-o perder parte de sua capacidade de execução, fazendo-o parecer lento, apesar de produtivo. A segunda gestão de Cornelius desgastou seu capital político e muitos jornais afirmaram, na época, que o posto de Ministro da Magia Europeu era desenhado para ser algo temporário, de somente dois anos.
Apesar de inúmeras turbulências e problemas de integração nacionais, o Ministério da Magia Europeu perdurou e manteve-se firme, mesmo diante de inúmeras crises, e em partes seu imenso sucesso em resistir as críticas iniciais veio pela blindagem que os membros de altos postos do Ministério possuíam em relação ao contato direto com a população bruxa, que constantemente criticava os políticos do Ministério de se isolarem do poder e se afastarem dos interesses da população bruxa. Em contrapartida, o Ministério respondia realizando inúmeras ações, revitalizando a infraestrutura escolar e de transporte e consolidando os programas governamentais e as forças de policiamento da magia. O Ministério, então, ficava conhecido como um governo lento, isolado e distante, com alguns comentários de corrupção e má-administração, ao mesmo tempo que também era reconhecido por ser inclusivo, constante e sólido, com imensa capacidade e poder de ação.