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#LoveWins - posted by guest on 14th June 2020 06:02:02 PM
Considerando que o Estado, como mecanismo do governo, exista para proteger os direitos de seus cidadãos e impedir desigualdades, o que o Parlamento da Hungria faz é criminoso. É um atentado contra o mais básico dos direitos humanos: a dignidade.
A mudança de nome e gênero realizada no documento é o reflexo legal perante à sociedade da confirmação da identidade de um indivíduo. Ao proibi-lo, cria-se uma barreira entre o indivíduo e a sociedade. Dificultando principalmente o acesso ao trabalho, o próprio Estado reforça um preconceito negativo e marginaliza mais ainda pessoas vulneráveis.
É importante fomentar essa discussão para que as pessoas possam enxergar além da realidade cristã e perceber que a garantia de direitos vai além de privilégios. No Brasil, apenas em 2018, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, “o entendimento autorizou transexuais e transgêneros a alterarem o nome no registro civil sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo. Com a decisão, a alteração poderá ser feita por meio de decisão judicial ou diretamente no cartório".
- Angel