Era uma vez, em uma pequena cidade, uma criança por nome de Anastácia, sempre linda, simpática e sorridente, sua alegria contagiava a todos, tanto que um velho homem por nome de Roman apaixonou-se pela bela criança. Mas, uma barreira separava sua paixão platônica, pois, Roman era casado e sua idade muito mais avançada que a de Anastácia. Roman sentia que precisava ter a jovem em seus braços, e começou a persegui-la por onde quer que ela andava. Na escola, no parque, na igreja, lá estava ele à observa-la. A paixão foi consumindo-o, e o desejo aumentava cada vez mais que Roman observava a jovem. Eis que um certo dia, Anastácia passeava no parque pela tarde, quando Roman tentou se aproximar, a pequena saiu correndo, pois, aquilo parecia indiferente para ela, assustada, escondeu-se em um beco e lá passou a noite angustiada, até que adormeceu. Pela manhã Anastácia levantou-se e seguiu para sua casa tranquilamente, mas sempre à olhar para os lados. Duas semanas se passaram e o desejo pela criança cada vez se consumia dentro do velho Roman, até que ele percebeu que a pequena criança tinha que ser sua de qualquer jeito possível. Era volta às aulas, e Anastácia estava ansiosa para rever os colegas de classe, eis que no intervalo das aulas, o velho Roman se aproximou da escola e pediu para entrar pois iria pegar sua neta, o porteiro então deixou-o passar e ele seguiu procurando incansavelmente por todas as salas de aula, a pequena Anastácia, até que, encontrou-a e entrou na sala, batendo a porta com força, assustadas, todas as crianças começaram a correr, e Anastácia com um medo horripilante tentou fugir pela janela, eis que o velho Roman corre em direção a ela e à agarra pelas pernas tirando-a da sala e puxando-a para dentro do banheiro, até que começou a esfaqueá-la, enfiou uma esponja em sua garganta para ela não gritar e golpeou o seu pescoço, já enfraquecida a pequena Anastácia ensaguentada esmoreceu nos braços do velho Roman e suspirando pela última vez amaldiçoou-o. O velho Roman consumido pelo desejo, ainda abusou sexualmente da criança e esquartejou-la. O porteiro vinha em sua direção para mata-lo, mas Roman começou a se retorcer e deu à aparência que estava possuído, o porteiro então assutado correu, e o velho Roman apunhalou a si mesmo, golpeando no pescoço e vindo a morrer ali mesmo. A história se repercutiu rapidamente, jornais e revistas famosas estampavam o acontecido. E até hoje, ouve-se na velha e abandonada escola, os gritos de socorro de Anastácia, as cadeiras se arrastando pelas salas, e ruído da faca do velho Roman nas paredes.