Não sou o melhor com palavras quando preciso dizer o que eu sinto, e a prova disso, são os sete outros começos que agora estão amassados e jogados na lixeira. 

Vou começar dizendo que és a mulher mais petulante e irritante que eu já conheci em toda a minha vida. Entretanto, são duas das qualidades que mais admiro e amo em ti.

Giulietta, não tivemos o melhor dos começos. E qualquer pessoa que já ouviu a história (e diga-se de passagem que eu a conto sempre que eu posso), sabe discernir que era improvável de cá estarmos hoje. Mas só nós os dois sabemos pelo que passamos, o que sentimos naqueles dias; Ninguém além de nós sabe do laço de confiança que foi instaurado quando o nosso mundo desabou por histórias mal contadas. E eu sinto para um caralho que tudo tenha se iniciado dessa forma, entretanto não me arrependo nem um pouco. Foram nesses dias, sem o peso da consciência, que pude descobrir o quão irritante podes ser. O quão divertida e, acima de tudo, quanta paciência tens no corpo (Nenhuma). E foram os melhores dias da minha vida. E a época que menos dormi. Porque apenas a hipótese de perder um segundo do meu dia que não fosse ao teu lado estava fora de cogitação;

 No meu lado, vou dizer que foi "Amor ao primeiro insulto". Podia não perceber que eu estava aos poucos me perdendo para ti, mas em rápido retrospecto, foi o que aconteceu. Quem diria, em sã consciência, que uma caixa de leite "Hades" que sabia a merda nos colocaria na posição que hoje estamos? Exato, ninguém. Nem mesmo o Gabe, e olha que ele não esta mais são devido ao orégano. Mas graças a isto tudo, e a péssima ideia de comprar aquele caralho, posso dizer que nunca me senti tão bem ao lado de alguém.  

Não vou mentir, vai ser difícil. Relacionamentos em si são assim. Haverá dias em que não vamos suportar estar juntos; Haverá dias em que cada um vai necessitar do próprio espaço; Haverá dias que a minha instabilidade vai ser o motivo de discussões, e haverão dias que vamos discutir quem matou a porra do peixe. Vão haver guerras entre nós, princesa, mas eu as vou enfrentar, se estiveres comigo. Não sabemos até quando o destino vai nos permitir ficar juntos, mas dou-te a minha palavra de que vou aproveitar cada átimo que nos for fornecido. 

Sejamos sinceros, namoramos já há dias, mas mereces mais do que um simples pedido e eu sou dado a grandiosidades e não podia me conter. E é antes tarde do que nunca, não é? 

Eu fiz muita merda desde que te conheci, magoamos um ao outro, mas isso não foi o suficiente para abalar o que sentimos um pelo outro. Ou ao menos eu espero que sim. Escrever isso e ser rejeitado seria um baque no meu ego, então nem penses, Giulietta. 

Eu te amo, e foda-se, me lembro de quando disse isso pela primeira vez. Fizemos no gozo, porque é assim que fazemos todas as nossas cenas, mas eram palavras reais. Sei que não falamos isso com frequência, mas acredite que eu sinto isso em cada célula do meu corpo. Não vou usar clichês e dizer "Meu coração é teu, e sim, vamos casar e fazer vários Kozlov's e Shovitch's", vou dizer que prometo diminuir no sono, porque prova maior de amor não há.

Certo, foi um texto no gozo, porque eu te avisei que ia te envergonhar em público. Eu não tenho mais vergonha ou dignidade, então é mesmo para atingir-te. 

Não vou fazer mais promessas, porque as cumpriria por obrigação, e não porque quero. Vamos viver um dia de cada vez, até acabarmos por matar um ao outro de raiva ou por qualquer motivo fútil que encontrarmos.

Eu espero que isto não nos mude, porque foste a melhor cena que já me aconteceu. Isto é, depois do Dominik, carros, o Gabe e etc.

Para encerrar essa merda de amor e outros caralhos, preciso de te transformar na minha *insira aqui a palavra com n*. 

Já és minha, isto aqui é mera formalidade. Mas vá, não nadei até aqui para morrer engasgado com a areia da praia. 

Giulietta Kozlov, vais dar-me a maldita honra de ser a minha namorada oficialmente? Yah, vou continuar a escrever ações com 2000 palavras, isso não vai mudar