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Untitled - posted by guest on 20th December 2019 08:33:30 PM
[center][spoiler=Abel Hernandez Espinosa por @Beetty • Socorrista][center][img]https://i.imgur.com/UVksuuQ.gif[/img]
[big][color=darkred]━━━━━━━━━━ «ᴅᴀᴅᴏs» ━━━━━━━━━━[/color][/big]
[b][color=#B40404]NOME DO PARTICIPANTE[/color][/b]
[color=#2E2E2E]@Beetty – [small]pode me chamar de Bee, Bea, Betsy, qualquer coisa que não ofenda. <3[/small][/color]
[b][color=#B40404]NOME DO PERSONAGEM[/color][/b]
[color=#2E2E2E][i]Abel Hernandez Espinosa[/i]
[small]Pronúncia: [i]A-béhl.[/i][/small][/color][/center][small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E]De origem judaica, seu primeiro nome traz o significado de “ar”, “respiração”. Entretanto toda sua circunstância religiosa não é relevante no caso de sua família, particularmente conhecida por seu ateísmo intrinsecamente cultivado pela proibição religiosa que ocorreu durante vários anos em Cuba – seus pais foram empurrados para o ceticismo e, consecutivamente, o primogênito também. Sua família costuma referir-se a ele apenas por [i]Abel[/i], mas o rapaz não tende a se opor a apelidos.
[color=white]------------------------[/color]Na cultura latina, é comum os filhos assumirem os sobrenomes de ambos os progenitores e Abel não é uma exceção. Todavia, é válido notar que Espinosa – sua família materna – é deveras mais influente que a paterna, algo que é veementemente recordado pela matriarca.[/color][/justify][/small]
[center][b][color=#B40404]IDADE DO PERSONAGEM[/color][/b]
[i]Dezenove (19) anos[/i][/center][small][justify][color=#2E2E2E][color=white]------------------------[/color]Nascido na sempre ensolarada praia de Varadero, Abel faz aniversário no dia quinze de agosto. Detesta comemorá-los, contudo, e propositadamente se abstém de informar terceiros sobre essa data.[/color][/justify][/small]
[center][b][color=#B40404]GÊNERO[/color][/b]
[i][color=#2E2E2E]Demimasculino | Grey-sexual panromântico[/color][/i] [/center][color=#2E2E2E][small][justify][color=white]------------------------[/color]Apesar de sempre ter atendido por pronomes masculinos e não ter sintomas de disforia com seu corpo, Abel se sente conflitado ao identificar-se plenamente como um “homem”. Não aprecia o binarismo e como este o constringe – dessa forma, conhecer o termo “demigênero” lhe trouxe certo alento, percebendo-se mais alinhado ao masculino embora o feminino não o desagrade. Tornou-se bastante apático quanto a isso com o passar dos anos.
[color=white]------------------------[/color]Quanto à sua orientação, o cubano teve um único relacionamento em sua vida, o qual não durou muito tempo e terminou em uma ida ao hospital (para o outro). Independentemente disso, acredita que talvez poderia vir a gostar de uma variedade de indivíduos – isto é, no dia em que conseguir não sentir-se inumanamente superior a qualquer um que respire perto de si.[/justify][/small][/color]
[center][b][color=#B40404]ATIVIDADE EXERCIDA[/color][/b]
[i][color=#2E2E2E]Primeiros-Socorros[/color][/i] [/center][color=#2E2E2E][small][justify][color=white]------------------------[/color]Abel aprendeu muito do que sabe com seu pai, Antonio Hernandez, que passou a trabalhar como cirurgião cardiovascular ao mudar-se para o Novo México e reaproveitar seu diploma médico. Embora a profissão tivesse outros [i]fins[/i], o garoto aprendeu a suturar, fazer curativos e afins, tendo um bom conhecimento a respeito de medicamentos e suas doses. Sua especialidade, contudo, reside na criação de medicamentos alternativos a partir de ervas – especialmente de venenos. Atribui essa habilidade a sua querida avó materna. Dessa forma, não pensou duas vezes antes de se oferecer para o cargo; ainda que a ideia de tocar em outras pessoas para curá-las o desagrade.[/justify][/small][/color]
[center][big][color=darkred]━━━━━━━━━━ «ᴍᴇɴᴛᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ» ━━━━━━━━━━[/color][/big]
[b][color=#B40404]HISTÓRIA[/color][/b][/center][small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E]Filho de cubanos típicos, Abel cresceu em uma família grande com muitos primos e tios apesar de ser filho único. Por morar ao redor da praia de Varadero e ter uma pequena fazenda, conseguiam sobreviver um pouco melhor que os habitantes de Havana ao plantar seus próprios alimentos e criar seus próprios animais. Era, no geral, uma vida bastante calma e tranquila, passando os dias sob o Sol escaldante e sentindo a brisa marítima, tomando conta de seus primos e carregando-os nas costas. Isso tudo, no entanto, mudou no dia em que autoridades governamentais apareceram após a denúncia injustificada de um vizinho – no país, não era incomum que indivíduos de má fé dissessem às autoridades que alguém estava, em curtas palavras, “desrespeitando a pátria”, um crime passível de encarceramento. Os Espinosa nunca descobriram quem os denunciou, mas o fato foi que a pequena fazenda fora queimada pelos agentes e seu pai, preso, outros membros da família sendo espancados como um aviso.
[color=white]------------------------[/color]O ocorrido pareceu deixar sombria a mentalidade de sua mãe, Helena Espinosa, que subitamente decidiu que precisavam sair da ilha custe o que custasse, um plano indecifrável tomando forma na cabeça da mulher. O que se passou entre isso e a fuga definitiva é um borrão na memória de Abel, embora [i]flashes[/i] de marés oceânicas engolindo-o e lágrimas nos rostos dos menores sejam uma constante em seus pesadelos noturnos. Recorda-se de um barco amontoado de pessoas, o medo perverso de serem descobertos: na época, o rapaz tinha somente dez anos e as mãos pequenas dos primos mais novos o agarravam pela camiseta, os cabelos castanhos molhados pela chuva que os atingiu e uma raiva infantil delicadamente passando a germinar dentro de seu peito frente à impotência que tanto sentia. Pensando agora, quiçá sua mente tenha começado a decair nesse estágio.
[color=white]------------------------[/color]Naqueles tempos, os Estados Unidos ainda aceitavam refugiados políticos vindos de Cuba e, assim, a família não tardou em ser acolhida em Miami. O fato de seu pai ter um diploma médico ajudou a garantir sua permanência visto que isso demonstrava que seriam “cidadãos úteis”. Dois anos se passaram e o núcleo não teve grandes dificuldades em mudar-se para o Novo México, onde se estabeleceram definitivamente. Abel não imaginava, contudo, que a fama de sua família se manteria em outro país.
[color=white]------------------------[/color]Antes de Helena casar-se com Antonio, havia rumores que a moça pertencia a uma máfia cubana chamada [i]Los Gallegos[/i], a qual agia desde os EUA e era caracterizada pela [url=https://i.ytimg.com/vi/2vrxLepMjas/maxresdefault.jpg]tatuagem azul[/url] que muitos membros tinham em alguma parte do corpo. Mesmo que a relação nunca tivesse sido comprovada e ela nunca comentasse, as suspeitas permaneciam. Elas foram oficialmente confirmadas quando se instalaram no Novo México, onde Helena não pôde mais negar seu passado. Afinal, uma vez na máfia, não era possível sair. A matriarca Espinosa, por outro lado, não pretendia ficar em desvantagem – e, dessa forma, iniciou sua escalada para tomar posse do grupo.
[color=white]------------------------[/color]Com uma astúcia invejável e uma lábia de ouro, Helena soube seduzir seu caminho ao topo, tornando-se a amante do prévio líder para logo usurpar sua coroa, assassinando-o a sangue frio enquanto este dormia. Enquanto o pai de Abel utilizava sua fachada de um respeitável cirurgião cardiovascular para afastar suspeitas da família, a mãe não tardou em controlar com punho de ferro os [i]Gallegos[/i], optando por especializar a máfia em tráfico de órgãos – área onde as habilidades de Antonio eram mais do que úteis. Dessa forma, Abel cresceu protegido pelo grupo, sendo tratado com tanta bajulação e cuidado que poucos diriam que não parecia um pequeno príncipe, especialmente em meio ao luxo e riqueza que a família conseguiu sobre o comando da máfia. Entretanto, fora de uma maneira tão exagerada e deturpada que não foi uma surpresa quando Abel lentamente desenvolveu o [i]transtorno de personalidade narcisista[/i] e, mais tarde, um leve [i]complexo de Deus[/i], tornando-se uma típica criança mimada que não só batia o pé quando não conseguia o que queria, como também dirigia ameaças e apontava uma arma.
[color=white]------------------------[/color]Esses traços pioraram conforme o tempo passava e Abel assimilava certas habilidades dos [i]Gallegos[/i], as quais eram peculiarmente lapidadas por sua avó materna (incluindo sua habilidade médica, ensinada com afinco por seu pai e pela avó). Aos quinze, o adolescente já havia cometido sua série de furtos e coerções, sendo particularmente cruel e sádico por forte influência de Helena – lembra-se de ganhar sua tatuagem pouco tempo depois, após envenenar o almoço de um colega de sala que o chamou de [i]“imigrante nojento”[/i] e furar sua perna com uma tesoura (curiosamente, era seu namorado na época). Apesar de não ter sido descoberto pelo incidente e o rapaz não ter morrido, sua natureza narcisista e vingativa frequentemente o envolvia em outras brigas, a maioria causadas quando alguém o provocava direta ou indiretamente – Abel nunca suportou ser menosprezado por sua cultura e herança e, embora não sentisse vergonha, se recusava a deixá-los impunes. Demonstrava-se violento, em especial, quando a ofensa era direcionada à sua família ou a seu primo mais jovem, Ricardo, uma criança de meros onze anos e portadora de paralisia cerebral que ia à escola consigo.
[color=white]------------------------[/color]Se por um lado os Espinosa e os [i]Gallegos[/i] o empurravam para a violência, o lado paterno da família tentava manter o traço carinhoso e humano que Abel ainda expunha às vezes – no entanto, seu pai perdeu a batalha ao ser preso em uma investigação policial dos crimes cometidos pela máfia. Absorto pela culpa e esperando salvar seu único filho, Antonio concordou em denunciar sua esposa e em expor os nomes dos membros do grupo mesmo que fosse diretamente de encontro às regras do crime. Abel tinha dezessete anos e, como uma ironia do destino, a assistência social passou sua guarda para sua avó, Rosamaría Espinosa, uma senhora de sessenta e cinco anos tão ou mais controladora e perversa que Helena Espinosa.
[color=white]------------------------[/color]Ainda que o grupo estivesse inativo após o encarceramento de grande parte dos membros, sua avó o fez prometer que, quando chegasse o momento, Abel tomaria a liderança de [i]Los Gallegos[/i]. Após ver a prisão de seus pais, no entanto, o rapaz passou a ter dúvidas sobre o caminho que trilhava e deu respostas vagas à avó, honestamente tentando se afastar dos ensinamentos. Infelizmente, seu caráter e histórico tornaram isso extremamente difícil e, em poucos meses, Abel se envolveu no crime que definiu seu destino: ao ser reconhecido na rua como o filho da líder da máfia mais temida da cidade, foi atacado por um homem de outra gangue e, em uma explosão de fúria, o cubano esfaqueou seu tórax vinte vezes. Embora tivesse visto as sessões de tortura de seu grupo, Abel nunca matou alguém e o incidente o deixou impossivelmente assustado. Por faltar um mês para completar dezoito anos, não demorou para ser recolhido pela assistência social e enviado ao reformatório estadual – apesar do ataque ter sido brutal, seu advogado de incrível lábia convenceu o júri que o rapaz agiu em legítima defesa, justificativa apoiada pelos hematomas em seu rosto e costas, diminuindo sua pena.
[color=white]------------------------[/color]Abel passou o ano seguinte no reformatório até que sua ficha caiu nas mãos de Edward Paris, quiçá após sua relação com o grupo [i]Los Gallegos[/i] vir à tona. De alguma forma, o psicanalista convenceu sua avó do processo e foi em sua companhia até a sala de visitas da reabilitação para falar com o rapaz – no início, Abel apenas riu e jogou água no mais velho, sentindo-se levemente ofendido por achar que estava sendo chamado de [i]“louco”[/i]. Após pensar melhor, porém, viu na viagem sua chance de liberdade e sua opinião apenas se fortaleceu após um acordo ser feito com a justiça local em seu benefício. Dessa maneira, Espinosa apertou a mão de Edward e não pensou duas vezes antes de entrar no avião.[/color][/justify][/small]
[center][b][color=#B40404]PERSONALIDADE[/color][/b]
[color=#2E2E2E][i][small][small] ❝ [url=https://www.youtube.com/watch?v=MkGUevn7SQ0]‘N[/url]o problem’ is so easily said
But now, those words have no meaning left
And how will I stay on the right path?
Even the hill’s tempting me to stray from what’s right, making mistakes I’ll regret❞[/small][/small][/i][/color][/center]
[small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E]Embora os primeiros anos de sua vida tenham sido “corretos”, é válido pensar que o decaimento de sua ética e moral tenha uma relação direta com a noite da fuga para os Estados Unidos. Sendo uma experiência traumática por si só, quiçá tenha sido intensificada pela sensação de impotência absoluta que Abel nunca sentira antes – uma criança tomando conta de crianças ainda menores, vendo seu pai recém-libertado da prisão tocando o olho roxo causado pelos guardas; o garoto enterrou o ocorrido no fundo de seu subconsciente até hoje, a negação constante deixando-o sem uma clara razão do motivo por trás de seu comportamento caótico. Não gosta de falar sobre isso e tentar recordar aquela noite lhe dá ânsias de vômito, seguidas de repetidos [i]“Eu não sei”[/i]. Sua família não acreditava em terapia e psicólogos, apesar do pai ser da área médica – talvez algumas sessões teriam evitado muitas decisões futuras. De fato, é tão verdade que a única razão pela qual sua avó concordou em dar Abel a Edward Paris foi para tirá-lo do reformatório. É válido, também, considerar que grande parte de seu caráter foi consolidado pela convivência com a máfia e por sua posição de poder dentro dela.
[color=white]------------------------[/color]Abel é um [color=#B40404]narcisista[/color] clássico, sendo extremamente [color=#B40404]arrogante[/color] e [color=#B40404]prepotente[/color]. O rapaz honestamente acredita ser grandioso demais como para se relacionar com qualquer um, motivo que sempre o impediu de formar amizades facilmente enquanto crescia – era bastante seletivo nesse aspecto, “escolhendo” amigos com base em utilidade: por exemplo, na escola tratava de afeiçoar-se a alguém que fosse bom aluno para, dessa forma, ter um parceiro nos trabalhos em grupo e garantir uma boa nota, não se importando realmente com o caráter do indivíduo. Talvez a única exceção tenha sido seu primeiro relacionamento, uma pessoa pela qual sinceramente se apaixonou apesar do outro ser manipulador e pouco interessado nos estudos – de qualquer maneira, não hesitou antes de envenená-lo e furar sua perna com uma tesoura. Abel o amava, porém não aceitaria ser desrespeitado e isso traz à tona seu traço peculiarmente [color=#B40404]vingativo[/color]. Não que seja essencialmente sádico, mas o cubano possui grandes dificuldades em perdoar e seguir em frente: é deveras bastante [color=#B40404]rancoroso[/color] e, por isso, não descansará até sentir que retribuiu a ofensa em um nível muito maior. Isso, por outro lado, depende de vários fatores – sendo alguém prepotente e arrogante, é raro que Abel se sinta realmente ofendido pelo simples fato de sentir-se superior. Quiçá as únicas coisas que o tirem do sério sejam sua família e comentários sobre ser um imigrante além de, é claro, sentir que está sendo usado – como alguém poderia [i]ousar[/i] tentar usá-lo para ganho próprio?
[color=white]------------------------[/color]O pequeno filho da máfia tem a mesma capacidade de ouvir que uma parede, sendo absurdamente [color=#B40404]teimoso[/color] e difícil de convencer. Considera [i]sua[/i] opinião a mais certeira possível e é adepto da filosofia de “se quer algo bem feito, faça você mesmo”, ignorando conselhos e preferindo tentar o erro por si mesmo. No entanto essa característica lhe trouxe alguns problemas no passado e, a partir disso, Abel aprendeu a ser mais democrático e a escutar outras ideias, sendo capaz de servir como uma espécie de [color=#B40404]mediador[/color] se necessário. Apesar de ser naturalmente arrogante, o tempo que passou em cárcere o ensinou a evitar conflitos que sabe que não poderá ganhar, dando-lhe a [i]ilustre[/i] capacidade de morder a própria língua e engolir seu orgulho. Isso o ajudou a relativamente suprimir seu complexo de Deus, percebendo-se não tão poderoso quanto imaginava – entretanto, continuou sendo cruelmente [color=#B40404]direto[/color] com as palavras ainda que sua honestidade seja influenciada pela conveniência. Não vê problemas em mentir para beneficiar-se ou, ainda, para evitar que alguém de seu interesse sinta raiva de si, estando tão acostumado a isso que lhe parece natural. É, nesse lado, um pouco [color=#B40404]egoísta[/color], prezando por seu bem-estar antes de qualquer coisa.
[color=white]------------------------[/color]Toda a crueldade da máfia não foi, contudo, capaz de apagar completamente seu lado mais [color=#B40404]familiar[/color] e [color=#B40404]carinhoso[/color]. Ainda que circulado pela morte e tendo o crime como seu dia-a-dia, o negócio familiar instigou em si um instinto [color=#B40404]protetor[/color] e [color=#B40404]paternal[/color] quase inabaláveis. Abel não mede esforços em demonstrar como ama sua família e pessoas mais queridas, tendo muitas vezes se voluntariado para ser a babá dos menores. É um fato conhecido que máfias são como famílias gigantescas que brigam constantemente e [i]Los Gallegos[/i] não era diferente, a tatuagem azul sendo mais forte que qualquer laço sanguíneo. Dessa forma, embora seja meio contraditório com relação à sua necessidade de se preservar, Abel adquiriu o costume de proteger e cuidar de pessoas mais novas e indefesas; ou, ainda, que se pareçam minimamente com seus primos mais jovens. Não é tão bruto quanto sua criação o faz parecer, sendo bastante [color=#B40404]paciente[/color] e [color=#B40404]brincalhão[/color] com a maioria das pessoas embora não tenha intenções de se aproximar. Poder-se-ia dizer que não tem muita responsabilidade afetiva, deixando-se levar pelas emoções momentâneas sem qualquer consideração pelas consequências.
[color=white]------------------------[/color]Abel é infantilmente [color=#B40404]empolgado[/color] com muitas coisas especialmente por nunca ter deixado de ser [color=#B40404]otimista[/color]. Foca-se nos lados positivos de tudo o que acontece ao seu redor, sendo difícil encontrá-lo sem um sorriso no rosto – seja de felicidade genuína ou por estar pensando em meios de envenenar alguém que o irritou, este último sendo uma ameaça frequente, porém raramente executada. Nesse âmbito, pode-se enxergar Abel como um cãozinho que late de forma ensurdecedora e morde somente quando chega a seu ápice. Por ser o filho da matriarca de seu grupo, era insólito que fizesse algo pelas próprias mãos, usualmente terminando serviços pelo controle de terceiros. Por conta disso e aproveitando sua aparência supostamente dócil, o jovem adquiriu um pouco da [color=#B40404]lábia[/color] de sua mãe e aprendeu a esgueirar seu caminho sem precisar sujar os dedos, quase como uma raposa que se prepara para dar o bote. É, também, relativamente [color=#B40404]extrovertido[/color], gostando de conversar com outros apesar de constantemente analisá-los em repetida desconfiança.
[color=white]------------------------[/color]Apesar de tudo, Espinosa passou a não apreciar conflitos após o encarceramento de seus pais. O acontecimento o marcou profundamente e, incomodado com a insistência fria da avó em torná-lo como Helena, fez um juramento silencioso de não deixar o sacrifício de seu pai ser à toa – ele sabia que não voltaria a vê-lo vivo, traições não eram perdoadas. Ao embarcar no avião, Abel realmente estava decidido a [i]tentar[/i] melhorar e a parar de ver o mundo sob a ótica da máfia, a parar de precisar sentir-se no controle para não desmoronar.
[color=white]------------------------[/color]A queda do avião e os acontecimentos seguintes não respaldaram muito bem sua força de vontade, que parece diminuir a cada dia na floresta.[/color][/justify][/small]
[center][color=#2E2E2E][i][small][small] ❝ [url=https://www.youtube.com/watch?v=MkGUevn7SQ0]O[/url]ne more time, one more time
‘I think I’ll keep rolling on today too’
And so he says, so he says
Making sure that every word is said with a smile❞[/small][/small][/i][/color]
[big][color=darkred]━━━━━━━━━━ «ᴠɪsᴜᴀʟ» ━━━━━━━━━━[/color][/big]
[b][color=#B40404]IMAGEM[/color][/b]
[img]https://i.imgur.com/bDDgp0L.jpg[/img]
[small][small][u]Faceclaim[/u]: Theo Germaine[/small][/small][/center][spoiler=][center][img]https://uploaddeimagens.com.br/images/002/523/952/full/icon-tumblr_pyy4rzU8401qbbgmdo2_540.gif?1575319869[/img] [img]https://uploaddeimagens.com.br/images/002/523/954/full/icon-tumblr_pzlpd8dbD81qbbgmdo1_540.gif?1575319899[/img] [img]https://uploaddeimagens.com.br/images/002/523/955/full/icon-tumblr_pzll67Pf5j1qbbgmdo3_540.gif?1575319926[/img][/center][/spoiler]
[center][b][color=#B40404]APARÊNCIA[/color][/b][/center][small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E]Abel é um jovem magro e franzino, medindo 1,70cm e pesando cerca de 62 quilos, algo até bastante baixo para sua idade e herança sanguínea. Seu peso diminui no último mês, possivelmente chegando a 58 quilos, exibindo mais o manúbrio de seu esterno no peito e emagrecendo as bochechas outrora redondas. Se não fosse a sensação de poder que tinha entre os [i]Gallegos[/i] e seu narcisismo exacerbado, decerto teria um grande complexo com sua aparência que de ameaçadora tem somente o olhar.
[color=white]------------------------[/color]O cubano sempre foi bastante vaidoso e gostou de se arrumar, usando roupas de marca, perfumes caros e deixando os [url=https://data.whicdn.com/images/158317850/original.jpg]cabelos[/url] castanhos penteados e macios. Após ir ao reformatório, contudo, precisou raspá-los pelas regras da instituição e pegou gosto pelo novo estilo. Sua pele é branca e possui um tom rosado que acompanha o vermelho de seus lábios, dando um visual gracioso em companhia aos olhos grandes e redondos e sobrancelhas finas, as írises cor de avelã e os cílios longos mantendo um ar jovial que o faz parecer mais novo do que realmente é. A mandíbula bem definida finaliza a pintura junto ao nariz de ponte reta.
[color=white]------------------------[/color]Apesar de ter um grande conhecimento a respeito de armas e ter se envolvido em diversas brigas que lhe causaram cicatrizes, o corpo de Abel não é tonificado ou musculoso – possui, inclusive, um pequeno acúmulo natural de gordura na barriga e nos quadris, tendo coxas grossas – pelo simplório motivo de que jamais precisou de força para conseguir o que queria; sentiu-se um pouco constrangido após ser preso e ver outros corpos, porém, e por isso atualmente evita despir-se totalmente. Sendo de uma máfia latina, também possui sua série de tatuagens, ambas feitas a partir dos quinze: a [url=https://i.ytimg.com/vi/2vrxLepMjas/maxresdefault.jpg]tatuagem[/url] característica dos [i]Gallegos[/i], feita um pouco abaixo da nuca, e [url=https://i.ibb.co/rZT2k4B/D0gd-Jms-Xc-AEg232.jpg]um ramo de flores variadas[/url] que domina o lado externo de sua coxa direita. Nunca foi muito fã das figuras grotescas e fúnebres que decoravam os braços de seus tios. Também possui algumas cicatrizes nas costas e nos braços, suas mãos sendo meio ásperas pelos treinamentos e experimentos com ervas venenosas.
[color=white]------------------------[/color]Abel gostava de suéteres e roupas sociais, tendo uma grande variedade de gravatas e ternos – não tardando em trocar a elegância por camisetas confortáveis em tons de verde, preto, branco e azul. Suas orelhas são furadas por ter usado piercings, mas perdeu-os pouco tempo depois da queda do avião.[/color][/justify][/small]
[center][big][color=darkred]━━━━━━━━━━ «ᴏᴜᴛʀᴏs» ━━━━━━━━━━[/color][/big]
[b][color=#B40404]VOZ[/color][/b][/center][small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E]Embora tenha se mudado para os Estados Unidos aos dez anos, sua família nunca o deixou esquecer o espanhol, sendo o único idioma falado quando estava em casa. Dessa forma, Abel possui uma voz agradável carregada por um grande [url=https://youtu.be/9uvAnOrlMmA?t=490]sotaque[/url] cubano, às vezes revertendo ao [url=https://youtu.be/-gkNs6pXwiU?t=70]espanhol[/url] em situações estressantes. Sendo um grandíssimo boca-suja, palavrões no idioma são coisas familiares para seus lábios.
[color=white]------------------------[/color]Abel é fluente em inglês e espanhol, mesmo que o primeiro seja permeado por sotaque.[/justify][/small]
[center][b][color=#B40404]EXTRAS[/color][/b][/center][small][justify][color=white]------------------------[/color][color=#2E2E2E][b]•[/b] Abel definitivamente se tornou mais sociável após o avião cair e o inferno aparecer, mesmo que não seja um dos socorristas mais [i]suaves[/i] – dependendo de quem esteja tratando e do seu humor, talvez esconda o pote de pomada anestésica sem qualquer remorso; justifica-se dizendo que isso fará com que “as crianças” sejam menos desatentas. Apesar disso, percebeu-se adotando um comportamento similar ao de uma [i]“mãe coruja”[/i] com muitos jovens.
[color=white]------------------------[/color][b]•[/b] O rapaz sofre de [u]Transtorno Alimentar Seletivo[/u], condição que faz com que o rapaz consiga comer apenas um número limitado de alimentos diferentes por causa de uma hipersensibilidade na língua: qualquer coisa fora desse cardápio estrito de texturas e sabores promove-lhe náuseas e engasgos. A frustração contínua lhe causou saciedade precoce, justificando suas porções alimentares pequenas. Prefere, no entanto, dizer que é “frescura” a admitir que é algo além disso – provavelmente essa é a principal causa de seu emagrecimento anormal no último mês, além das circunstâncias.
[color=white]------------------------[/color][b]•[/b] É consideravelmente bom ao dançar, sendo muito comum vê-lo cantarolando e remexendo o corpo ao som invisível de cumbia.
[color=white]------------------------[/color][b]•[/b] Quando tinha onze anos, o rapaz tinha um gato vira-lata cego que resgatou das ruas, dando-lhe o curioso nome de [i]Fadinha[/i]. O bichano era o amor de sua vida e infelizmente faleceu pouco antes de Abel partir para o Instituto M.O.N., a notícia fazendo-o chorar às escondidas durante a viagem.
[color=white]------------------------[/color][b]•[/b] Abel é péssimo em lutas corporais, preferindo abordagens indiretas ou lutas sujas, como jogar areia nos olhos do outro. Não foi uma surpresa que tenha sido quase despedaçado pelo rival que o atacou após a prisão de Helena.[/color][/justify][/small][/spoiler]