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Ming - cadastro. - posted by guest on 22nd January 2020 01:15:02 AM
Nome: Ming Zhu
FC: Yijing/Andy (https://www.instagram.com/andy_blossom/)
Nascimento: 2 de agosto de 1996.
Ocupação: Tatuadora.
Personalidade: instável, estressada, independente, divertida.
Apartamento: Bloco IV, prédio 02, apartamento 402.
OOC: Nayumi / +18.
Personagens: Katerine Park, Song Yulhee.
Twitter: @dbk_minq.
Resumo:
A história de Ming começa no subúrbio de Xangai, em uma família humilde, mas cheia de amor. Muitos pensam que quem nasce pobre, sempre tem aqueles problemas de família, onde não conhecem o pai e, se conhecem, são homens drogados, bêbados e agressivos; também pensam que têm problemas com a mãe, que sempre arruma um namorado novo e não dá atenção pra filha. Não dessa vez. Seus pais sempre foram extremamente carinhosos e cuidadosos, dando cada vez mais o melhor de si em seus trabalhos para poder levar comida à mesa da família, junto de alguma ou outra regalia que a filha do casal poderia querer. Sem contar no amor sincero que sentiam um pelo outro que, mesmo com os anos, mesmo com as dificuldades e problemas, parecia nunca ter se desgastado. E foi vendo isso, que Ming cresceu acreditando no amor genuíno entre duas pessoas e aprendeu a dar valor no pouco que tinha, que pra ela já era muito. Ou seja, cresceu com um bom coração e foi desde ensinada a lutar muito por aquilo que queria, não importasse o que fosse.
Até seus quinze anos, acreditava que o seu futuro seria brilhantes; muito estudiosa, dedicava-se ao máximo na escola, mesmo que fosse bastante esperta, para que um dia pudesse se formar em uma faculdade de direito. Dedicava-se, também, aos desenhos que gostava de fazer. Ming tinha talento para eles, e seus pais apoiavam totalmente ela em melhorar cada vez mais.
Mas o destino lhe reservava algo muito diferente do que sempre esperou. Aos seus dezesseis anos, ela conheceu alguém que mudaria totalmente a sua vida e sua visão sobre tudo; um rapaz alto, cheio de tatuagens e alguns anos mais velho que ela, com o nome de Yang. Se conheceram em uma festa de uma amiga de Ming, e na primeira noite já se sentiram completamente “conectados” e acabou lá mesmo rolando o primeiro beijo. Céus, Ming sentia que ele era o cara certo. E talvez realmente fosse. Foi Yang que incentivou a garota à fazer sua primeira tatuagem, e ela acabou pegando gosto por isso. Yang também mostrou à ela o potencial dos desenhos que Ming fazia em se tornar boas tatuagens; e assim ela foi se aperfeiçoando e afeiçoando nisso. Pegou gosto em fazer tatuagens no próprio corpo e em fazer nos outros, usando o namorado como cobaia até ficar realmente boa nisso. Então, aos dezoito anos, já estava tirando uma boa grana com isso. E seus pais, vocês devem se perguntar... Não interferiram em nenhuma decisão que a garota tomou, pelo contrário, encorajaram-a, já que era isso que ela tinha gosto em fazer.
Quando Ming completou seus dezenove anos, ela descobriu como Yang estava ganhando tanto dinheiro. Que o rapaz era apaixonado e vidrado em carros não era novidade, tanto que a menina estava no caminho para tal também, mas foi um choque descobrir que o mesmo corria por dinheiro. Rachas. Pique velozes e furiosos. Em primeiro momento, uma discussão se formou: não pelo fato de que o que ele fazia era perigoso e sim porque ele nunca havia lhe contado. “Eu quero participar.”, foi o que ela disse para finalizar a discussão. Yang relutou o quanto pôde, mas sabia que a namorada era teimosa. Decidiu então que, se ela fosse fazer isso, teria que esperar pelo menos um ano até ele a ensinar tudo que era preciso. E assim se fez. Com vinte anos de idade, além de faturar dinheiro com as tatuagens que se tornavam cada vez mais famosas na região - e além dela -, agora Ming corria em rachas com o namorado. Com os vinte anos também, foi quando decidiram que iriam morar juntos e a garota sair da casa dos pais. Ela nunca contou à eles sobre os rachas, e não pretendia, para não preocupá-los mesmo que ela soubesse o que estava fazendo. Não relutaram em permitir que morasse com Yang, pelo contrário, adoravam o genro.
O casal estava realmente feliz e se virando bem, até mesmo economizando nas despesas para se casarem logo e adotaram um gato, Kiko. O problema é que praticando rachas ilegais, outras coisas ilegais também viriam de brinde. E por mais que Ming se negasse a acreditar e fechasse os olhos diante isso, sabia que Yang já estava envolvido até o pescoço em coisas que não deveria. E, infelizmente, a comprovação disso veio no final do ano passado.
Ming e Yang estavam deitados em sua cama quando, de repente, ouviram a casa ser invadida. O rapaz, com os olhos entristecidos pediu para que ela se escondesse o mais rápido possível e depois fugisse. Relutante, ela teve de obedecer. Quatro disparos. Foi isso que ela ouviu, apenas quatro disparos, e depois um silêncio total. Chorando em desespero, Ming continuou dentro do closet por pelo menos uma hora, antes de conseguir criar coragem pra sair e encarar o que realmente não queria: Yang estava morto, realmente morto. Assassinado. E ela sabia que não poderia fazer nada. Depois de juntar praticamente todas as suas coisas, pegar o dinheiro que estavam economizando há anos e o Kiko, entrou dentro de seu carro e foi até a casa de seus pais para se despedir.
Ming passou algumas semanas com seus pais fingindo que ela e Yang tinham apenas terminado, mas uma mensagem de um desconhecido fez com que ela tivesse de tomar uma dolorosa decisão. "A próxima é você", dizia a mensagem. Nesse momento, ela entendeu que tinha que deixar a China o mais rápido possível. Não queria ter que dar nenhuma explicação detalhada aos seus pais e nem os envolver, então a única saída foi dizer que havia arrumado um emprego na Coreia. Eles desconfiaram, mas nada falaram.
E foi assim que Ming chegou na Coreia e em Dongbaek: com um coração extremamente quebrado e fugindo, mas procurando forças e uma força de recomeçar aqui.