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Uma base sólida para poder sonhar - posted by guest on 20th November 2020 09:14:20 PM
“Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos” – Martin Luther King.
Em 1968, jaz um homem ativista que lutou pela causa negra nos EUA, no entanto, este moveu barreiras muito maiores pelo mundo. Não apenas lutou pelos negros, mas também pelos direitos das mulheres na sociedade.
Biologicamente falando, a diferença de pigmentação na pele é ocasionada por três fatores, mas o que mais se destaca é a melanina. A melanina é uma proteína que muda a coloração da pele para proteger excessivamente contra os raios solares.
De fato, não existe fator biológico ou moral que force as pessoas a exercerem o racismo. Antes de sonharmos com um futuro sem racismo e outros tipos de preconceitos, é preciso concertar o presente debatendo sobre o passado.
Trazendo à tona o passado, o apartheid social ou segregação racial, ambos com o mesmo significado, inibiram os direitos humanos aos negros na África do sul em 1948 e esse mesmo movimento influenciou drasticamente em muitos outros lugares no mundo. Banheiros, restaurantes, cafeterias, cabeleireiros e outros centros comerciais aderiram essa segregação. Tanto que, em 2016, criaram um filme chamado “Estrelas além do tempo”, para mostrar o apartheid de forma realista.
Sobre o filme: “Estrelas além do tempo” retrata como era a segregação racial e segregação por gênero na década de 60. Três mulheres negras moveram a NASA e, uma destas, foi responsável por um cálculo matemático influenciável para a sobrevivência dos astronautas que ali sobrevoaram, primeiramente, a órbita terrestre. Sim, um país tão racista e machista com mulheres excepcionais e negras. É válido ressaltar, que mulheres negras fizeram parte da vitória na corrida espacial.
Portanto, é válido acreditar que o passado outorgava a ideia do racismo, mas que nem todos aceitavam essa idealização fraca e chula. O passado foi e ainda é uma vergonha! Espero que o passado fique no passado e vire motivo de riso às futuras gerações. Independente sua tonalidade de pele.
O contemporâneo ainda é manchado com a bandeira do racismo e outras bandeiras que promovem a segregação, porém, assim como a inovação científica, que evolui conforme o tempo, a moral também muda. Se a vida fosse um museu, não existiria a revolução industrial e as outras revoluções que marcaram a história como a Katherine Johnson.
Quando essa tempestade passar e a calmaria vir, aí sim é possível sonhar. Possível sonhar com a diversidade, em que não haverá essas diferenças bobas, comuns e alienáveis. Um lugar em que as pessoas não diminuam as outras pelo seu senso de superioridade.
Sonhar está além do tangível, mas acreditar é possível para quem inova.
Garder Habborn