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Agro é pop - By tarcisiogato1986 on 30th August 2020 12:27:52 AM
Passados longos anos de estudos em Harvarpixels, os cientistas e botaniccums anunciaram hoje às 18 horas (amanhecendo), a conclusão de uma pesquisa que ocorria sob um segredo tão absoluto que sequer os fiscais de chatlog conseguiram descobrir. Segundo o estudo, as plantas podem ser capazes de se desenvolver quase 3 vezes mais rápido caso estejam expostas à sons que vibrem na frequência favorável para tal.
Sim, os estudiosos afirmam que os seres do Reino Plantae possuem células capazes de captar a frequência sonora e que a descoberta pode mudar o conceito de fotossíntese, introduzindo à esta um quarto elemento: além da luz solar, água e ar, os sons também são responsáveis pelo crescimento. Entretanto, a pesquisa ainda não foi capaz de apontar qual a música ou sons ideais para tal e agora será continuada por uma sociedade especializada no assunto.
Diante do impasse, Harvarpixels escolheu Botaniccum para aprofundar a pesquisa, uma vez que o antigo centro de estudos Flor & Flor decretou falência recentemente. A sociedade-quase-secreta que estuda flores no sigilo em Genopixels começa a movimentação afim de concluir quais as músicas ideais para a pesquisa que pode revolucionar a flora mundial. A este projeto está sendo dado o nome de
AGRO É POP
Inicialmente os botânicos-sigilosos têm pedido que os artistas do mundo todo enviem suas composições para um cadastro inicial. Anitta, que sempre quer ser a pioneira, foi uma das primeiras a encaminhar: a faixa Rosa, do álbum-bomba Kisses já está sendo testada numa estufa com isolamento acústico recém-construída. Em homenagem à amizade do Pop, as plantas da estufa ao lado estão sendo expostas ao single Verdinha, da também carioca e co-irmã Ludmilla.
Afim de ampliar os métodos de pesquisa, o último boletim de informações de Botaniccum garante que músicas internacionais também estão sendo incluídas na mostragem como a grammy-boicotada Cinammon Girl, de Lana del Rey e a recém-lançada Daisies, da mamãe Katy Perry.
Uma terceira e última linha de pesquisa, entretanto, se fixa como a mais promissora de todas: um remix que consiste em vários hits que foram apontados como promissores na tarefa de agradar os vegetais.
"Acreditamos que um estilo musical único poderia ser insuficiente diante da multiplicidade das plantas. Você não consegue imaginar a Amazônia toda "escutando" Cherry, da Lana del Rey, por exemplo. É claro que a floresta dormiria. Mas também não podemos associar o nome de Botaniccum à uma música como Girassol, da menina-bom-dia-e-companhia com o ex da Luísa Sonza", afirmou a pesquisadora-chefe.
É exatamente nessa linha que a maioria dos estudiosos aposta: uma junção de músicas que deixem as plantas a vontade para seu desenvolvimento. Alecrim Dourado, cantiga de roda, e Lemonade, o hino popular norte-americano, também já estão mais cotadas que a sexcall para entrar na nova composição. O recente hit "Não-sou-flor-que-se-cheire" da rapper Bonnie também é uma grande aposta para integrar a nova "We are the world" do mundo musical, que contará com mais de 20 artistas e composições.
O experimento, entretanto, descartou algumas composições. Trechos de Violeta - i*Zone e Cherry Bomb - NCT 127 foram rejeitados. "Nós somos grandes admiradores das plantas e acreditamos que, no mínimo, elas possuem bom gosto. Crescer escutando K-POP seria uma afronta a qualquer vegetal". Por fim a líder do experimento, Dra. Mary Jane Holland, coloca suas redes sociais (@ladygaga) à disposição para eventuais dúvidas e conclui com uma reflexão: "Será que vem aí?"