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Letter 7: Open when... you want to know how I fell in love with you (and I'm still falling 24/7) - By ARTSYPRADA on 19th January 2020 07:00:31 PM

Confesso que apaixonar-me por ti foi das etapas mais inesperadamente maravilhosas que alguma vez pude vivenciar na minha vida. Tudo começou por uma amizade entre nós. No início da mesma, não tinha quaisquer segundas intenções em relação a ti, uma vez que ainda estava num relação quando me mandaste dm. Porém, por obra do destino penso eu, logo no dia a seguir acabei por ficar solteira (por outro motivo insignificante) e foi aí que relembro que acabei por me aproximar mais de ti. Posso afirmar que essa proximidade desenvolveu-se pelo facto de que naquela altura, tu eras a pessoa certa no que tocava em animar-me e dar-me o apoio que precisava embora na época nem tu soubesses disso. Tu arrancavas-me facilmente um sorriso na cara por mais esgotada mentalmente que eu estivesse e apenas a tua presença proporcionava-me a paz de espírito e a felicidade que eu ansiava. Isto tudo somente pela forma como falávamos naturalmente um com o outro sobre qualquer coisa, por mais absurda que fosse, ao mesmo tempo que trocávamos insultos e ameaças (algo que nunca irá mudar entre nós). Por mais parvo que esse todo cenário parecesse, lá no fundo era o que fazia com que tentasse ver o mundo à minha volta de outra forma, uma forma positiva. Entretanto, as pequenas dicas e momentos de flirt surgiram a dada altura. Admito que fingia como se aquilo não fosse nada demais para mim, que provavelmente era algo do momento e estávamos ambos a meter-nos um com o outro. Porém, rapidamente dei-me conta que não era bem assim o caso. Eu curtia da tua pessoa. Curtia da tua vibe e de toda a energia que carregavas contigo. Eu comecei a achar-te piada e cheguei à conclusão que tinha uma crush. E depois acabaram por surgir as brincadeiras com conotações sexuais e eu questionei-me “Ok mas e se?”. Mas não pude apenas martelar-me a cabeça sozinha em vez de ir em busca de uma resposta clara. Foi aí que decidi contar-te que tinha uma crush em ti. Se fiquei contente em saber que era mútuo? Sem dúvidas. Mas havia o “nÃo EsToU vIrAdO pArA eStAr CoM aLgUéM nO fAkE nEsTa AlTuRa” que talvez me tenha doído um bocado mas tudo bem. Obviamente que agi como uma adulta e lidei bem com essa resposta, estavas no teu direito e eu só tinha que respeitar a tua decisão no final de contas. Achei que nada iria mudar entre nós e que provavelmente a crush em ti acabaria por passar-me ao lado (*circo soundtrack states playing*). Nunca pude estar tão errada na minha vida porque, nem mesmo com o pouco tempo da intervenção do outro na minha vida e nem com a aparição de um ex ainda apaixonado por mim, não consegui diminuir os meus sentimentos por ti por um mero segundo. Se tinha um medo enorme de acabar magoada? Sim. E foi essa a razão que me fez afastar de ti numa certa altura. Contudo, foda-se. Voltei a aproximar-me porque gostava mesmo de ti e acreditava sinceramente que havia algo em nós que pudesse funcionar. E foi assim que fiz novamente um risky move (o segundo) e num santo dia, questionei as tuas intenções em relação a mim. Escusado será mencionar tudo aquilo que veio depois, mas gosto de assegurar-te todos os dias que continuas a ser o homem que eu quero e a pessoa que mais amo. Isto é apenas o início de um longo período de tempo onde vamos crescer os dois mutuamente e aprender cada vez mais um com o outro. E é graças a ti que posso realmente afirmar que os opostos atraem-se. Je t’aime, toujours.

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