“Pensa... pensa...pensa! Eu sei que não sou tão sem cérebro assim, tenho três pedaços de cérebros diferentes na minha cabeça! Deveria saber o que fazer para poder escapar desse lugar horroroso” era os únicos pensamentos que percorriam toda minha mente fragmentada em três. Contudo, sair daquela masmorra era minha missão de vida... ou morte.
             Lá estava eu, preso em uma cadeira com meu corpo amarrado, logo na minha frente havia uma porta entre aberta, era questão de tempo e inteligência para poder fugir. Contudo tinha um problema: a inteligência. Eu não sabia de forma alguma como escapar dessas amarras em meus braços e meu tórax, era como se estivesse colado naquela madeira infeliz.
             Ademais, não muito distante dali eu vi um gato preto na janela na qual sem querer ele escorregou em caiu de costas. SIM, REPITO, DE COSTAS! Isso me deu uma brilhante ideia de me jogar de costas no chão com força para que a cadeira quebrasse.
             Sendo assim, foi isso que eu fiz. Com toda minha força eu me joguei para trás na intenção de quebrar a cadeira, contudo ela não quebrou. Pelo contrário, eu me machuquei e logo tentei me levantar, ao fazer isso eu girei para o outro lado. Toda vez que eu fazia impulso eu me girava junta a cadeira.
             Então foi assim que mais uma vez meus incríveis cérebros me deram a ideia de ir embora rolando dali e foi o que eu fui, e tudo teria dado certo se eu não tivesse escorregado da torre da prisão com a cadeira e caído do segundo andar com ela. Pelo menos o impacto dessa queda a fez quebrar. Desse modo, agora eu estava livre e possivelmente paraplégico.

VENUZ - IRON HOTEL